O NOME E A PALAVRA DO SENHOR

Co-Participantes da Natureza Divina
A edificação do Corpo de Cristo



Ler com oração

Ler: At 20:17, 29-30; 1 Tm 1:3-4





"Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome" (Ap 3:8)






O NOME E A PALAVRA DO SENHOR




Em sua terceira viagem, ao voltar da Macedônia com ofertas para a Judéia, quando estava em Mileto, Paulo chamou os presbíteros da igreja em Éfeso e teve comunhão com eles (At 20:17). Disse-lhes como por mais de três anos esteve entre eles e os advertiu de que lobos vorazes apareceriam no meio deles (v. 29) e pessoas se levantariam para exercer uma influência negativa sobre eles (v. 30). O apóstolo não estava satisfeito com a situação daquela igreja.

Mais tarde, Paulo foi aprisionado em Roma e, em seguida, posto em liberdade por algum tempo. Como estava muito preocupado com as igrejas que havia levantado, aproveitou para visitá-las mais uma vez. Passando por Éfeso, deixou ali Timóteo (1 Tm 1:3).

O desejo de Paulo era que o conteúdo de sua carta aos efésios fosse praticado na igreja. Essa era uma epístola excelente e muito elevada, que não podia ser tomada apenas como assunto de estudo ou discussão. Contudo, como temos visto, as palavras de Paulo foram tomadas de maneira judicial, como letras e regulamentos.

De acordo com a história, por volta do ano 70, Deus levantou uma situação, na qual a cidade e o templo de Jerusalém foram destruídos, não ficando pedra sobre pedra. Dessa maneira, toda influência do judaísmo na igreja foi destruída. Nesse meio tempo, o próprio apóstolo Paulo foi martirizado pelo império romano e as palavras de seu ministério não tiveram continuidade.

Vinte anos mais tarde, o Senhor levantou João, que estava no exílio, para restaurar as igrejas da degradação. Na ilha de Patmos, João teve as visões contidas no livro de Apocalipse e, com isso, foi bastante ajudado com respeito às questões da vida e do Espírito. Ele registrou todas as visões que recebeu de Deus e, depois de posto em liberdade, saiu da ilha de Patmos e começou a servir novamente nas igrejas. Primeiramente, João foi até Éfeso e seu encargo foi praticar com a igreja ali as visões que recebera no livro de Apocalipse. Não era fácil levar os irmãos a praticá-las, pois havia o risco de os efésios receberem essas palavras, cheias de Espírito e vida, da mesma maneira que receberam a epístola de Paulo, apenas como tema de discussão e estudo.

Quando estudamos a Palavra como algo doutrinário, como objeto de estudo e interpretação própria, particular, o resultado é morte espiritual. Até hoje, Apocalipse é o livro da Bíblia que mais tem publicações com explicações, comentários e uma série de interpretações. Alguns crêem no arrebatamento pré-tribulação, outros no arrebatamento pós-tribulação. Assim, há muitos entendimentos diferentes acerca deste e de outros assuntos abordados nesse livro.

Quando vivemos na esfera da alma, é extremamente difícil receber a revelação de Deus. Mas, graças ao Senhor, ao chegar a Éfeso, João baseou-se no exemplo de duas igrejas descritas em Apocalipse: a igreja em Esmirna, que havia recebido como galardão a coroa da vida, e a igreja em Filadélfia, que foi elogiada pelo Senhor. Ao comparar essas duas igrejas, João viu que elas tinham a mesma prática, ou seja, invocavam o nome do Senhor e também praticavam Sua Palavra.

Precisamos tomar a Palavra no espírito, não usar apenas a mente ao estudá-la. Depois de ouvi-la ou lê-la, precisamos extrair o Espírito e a vida que estão contidos nela tomando-a por meio da oração. Isso é o que chamamos de ler-orar a Palavra. Que esta seja sempre nossa prática!





Palavra-chave: Invocar o nome do Senhor e ler-orar a Palavra


Pergunta: Que fez o apóstolo João quando chegou a Éfeso?




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